IREE Webinar: Por que o Brasil precisa de Paulo Freire? – IREE

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IREE Webinar: Por que o Brasil precisa de Paulo Freire?

Em homenagem ao centenário do filósofo e educador Paulo Freire, o Centro de Estudos Brasileiros do IREE realiza o webinar “Por que o Brasil precisa de Paulo Freire?” no dia 22 de setembro, às 16h30.

O evento online terá a participação das educadoras Lisete Arelaro, professora da Faculdade de Educação da USP, Mariana Pasqual, coordenadora do Centro de Direitos Humanos e Educação Popular de Campo Limpo, Maria do Carmo Luiz Caldas Leite, doutora e mestre em Educação e professora titular da Unisantos, e Rosana Fernandes, coordenadora pedagógica da Escola Nacional Florestan Fernandes.

O evento é coordenado por Rosane Borges, jornalista e pesquisadora do Colabor (ECA/USP), e por Silvio Almeida, advogado e Presidente do Centro de Estudos Brasileiros do IREE (CEB/IREE).

Acompanhe ao vivo acessando aqui o canal IREETV no Youtube! O evento é gratuito e aberto ao público.

Caso prefira receber o link da transmissão instantes antes do início do evento, preencha o formulário no final da página.

Contexto

Paulo Freire (1921-1997), Patrono da Educação Brasileira, completaria 100 anos no último dia 19 de setembro. O filósofo e educador é conhecido pela defesa de uma educação à serviço da conscientização do estudante e da emancipação social.

Na década de 1960, Paulo Freire desenvolveu um método de alfabetização de adultos por meio de palavras que faziam parte do cotidiano dos trabalhadores. De acordo com o educador, para ensinar era preciso partir da experiência do aluno e do que ele conhecia.

Com base nessa metodologia, em 1963, alfabetizou em 45 dias 300 cortadores de cana de Angicos (RN), e inspirou o o governo brasileiro, do Presidente João Goulart, a lançar o Plano Nacional de Alfabetização para a formação em massa de educadores. Com o Golpe Militar em 1964, o PNA foi cancelado e os educadores passaram a ser perseguidos, e Paulo Freire foi levado ao exílio.

Apesar da repressão, o Paulo Freire tornou-se referência internacional, influenciando metodologias educacionais em diversos países. Sua principal obra, “Pedagogia do Oprimido” (1968), é a terceira mais citada internacionalmente em publicações acadêmicas da área de humanas.

Conheça os participantes

Lisete Arelaro é professora da Faculdade de Educação da USP. É Pedagoga e Doutora em Educação. Foi professora e diretora de escola nos ensinos fundamental e médio. Fez parte da equipe do Prof. Paulo Freire na Secretaria Municipal de Educação de São Paulo (1989/92) e foi Secretária de Educação, Cultura, Esporte e Lazer em Diadema/SP 1993/96 e 2001/02). Foi Diretora da Faculdade de Educação da USP (2010/2014), Presidente do Fórum Nacional de Faculdades e Centros de Educação Públicos (FORUMDIR – 2012/2014) e presidente da Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação (FINEDUCA – 2015/2017). Atualmente é Professora Titular Sênior da Faculdade de Educação da USP e pesquisadora na área de Política Educacional, Planejamento e Avaliação Educacional, Financiamento da Educação Básica e Educação Popular. Foi candidata ao governo do Estado de São Paulo em 2018 pelo PSOL.

Mariana Pasqual é Coordenadora do Centro de Direitos Humanos e Educação Popular de Campo Limpo. Nasceu e cresceu no município de Taboão da Serra. Educadora popular e facilitadora de práticas de justiça restaurativa. Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Educação e Saúde na Infância e na Adolescência da Universidade Federal de São Paulo/Unifesp. Atualmente integra a Plataforma de Saberes Inclusivos na Universidade Federal de São Paulo/Unifesp, exerce a coordenação do Centro de Direitos Humanos e Educação Popular de Campo Limpo/CDHEP e integra o Conselho Latino-americano e Caribenho de Educação Popular – CEAAL e a Campanha Latino-americana e Caribenha em Defesa do Legado de Paulo Freire.

Maria do Carmo Luiz Caldas Leite é Doutora e mestre em Educação pela Universidade Católica de Santos. Professora Titular de Física da Unisantos. Licenciada em Física pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1970), Bacharel em Física pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1970), especialização em Lato Sensu em Metodologia de Ensino Superior pela Universidade Santa Cecília (1985) e aperfeiçoamento em Física Nuclear e Suas Aplicações pela Universidade Santa Cecília (1982) . Atualmente é Professora Titular da Universidade Católica de Santos. Tem experiência na área de Educação.

Rosana Fernandes é Coordenadora pedagógica da Escola Nacional Florestan Fernandes. Licenciada em Pedagogia pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2003). Especialista em Educação do Campo e Desenvolvimento, pela Universidade de Brasília (2005). Tem experiência na área de educação em escolas de assentamentos da reforma agrária, acompanhamento político pedagógico em cursos de formação dos movimentos sociais do campo, coordenação de apoio ao Programa de Mestrado em Desenvolvimento Territorial na América Latina e Caribe com a UNESP. Possui experiência docente no Curso de Pedagogia da Terra, na Universidade Federal de Goiás. Mestra em Desenvolvimento Territorial na América Latina e Caribe pela Universidade Estadual Paulista. Doutoranda em Educação da UNICAMP, ano 2020.

Rosane Borges é jornalista, doutora em Ciências da Comunicação pela ECA-USP, professora pesquisadora do Colabor (ECA-USP), articulista da Revista Istoé e do blog da Editora Boitempo. Autora de diversos livros, entre eles “Espelho Infiel: o negro no jornalismo brasileiro” (2004), “Mídia e racismo” (2012) e “Esboços de um tempo presente” (2016). Ex-coordenadora nacional do Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra (CNIRC), da Fundação Palmares, órgão do Ministério da Cultura (2013). Coordenou projeto de Educação em Comunicação e Direitos Humanos do Ceaslas (Centro de Ensino e Assistência Social La Salle). Possui experiência docente e prática no campo das teorias da comunicação, da filosofia da comunicação, da comunicação, cultura e sociedade, da produção audiovisual e multimídia. A partir da comunicação, vincula-se ao campo das pesquisas sobre raça, gênero e problemas brasileiros.

Silvio Almeida é Presidente do Centro de Estudos Brasileiros doIREE. Advogado, é professor da Fundação Getulio Vargas e do Mackenzie e presidente do Instituto Luiz Gama. Graduado em Direito e em Filosofia, é Doutor em Direito pelo Departamento de Filosofia e Teoria Geral do Direito da Universidade de São Paulo. Foi Mellon Visiting Professor do Center for Latin American and Caribbean Studies da Universidade de Duke (EUA), onde lecionou as disciplinas “Black Lives Matter: US/Brazil” e “Race and Law in Latin America”. É autor das obras “Racismo Estrutural” (ed. Pólen) e “Sartre: Direito e Política” (Ed. Boitempo).

Programação

22 de setembro, 16h30

Por que o Brasil precisa de Paulo Freire?

Participantes: Lisete Arelaro, Professora da Faculdade de Educação da USP, Mariana Pasqual, Coordenadora do Centro de Direitos Humanos e Educação Popular de Campo Limpo, Maria do Carmo Luiz Caldas Leite, Doutora e mestre em Educação e Professora Titular da Unisantos, Rosana Fernandes, Coordenadora pedagógica da Escola Nacional Florestan Fernandes, Rosane Borges, Jornalista e Pesquisadora do Colabor (ECA/USP), e Silvio Almeida, Presidente do Centro de Estudos Brasileiros do IREE (CEB/IREE).

 

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