Como parte dos trabalhos do IREE para ampliar e aprofundar o debate sobre caminhos para a economia brasileira, o instituto começa a publicar mensalmente um Boletim de Política Econômica produzido pela economista-chefe Juliane Furno.
Clique no link abaixo e leia o Boletim de Política Econômica do IREE de Outubro!
Boletim IREE de Política Econômica – Outubro de 2020
Confira os principais temas abordados:
CRESCIMENTO ECONÔMICO E SETOR EXTERNO
O Banco Central melhorou a expectativa de queda do PIB brasileiro para -4,81%, frente à previsão de -6,64 publicada em junho. No entanto, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), a recuperação do PIB per capita brasileiro ainda será menor que a média dos 127 países estudados pelo Fundo. (…)
POLÍTICA FISCAL
O tema da política fiscal esteve no centro do debate econômico em outubro e mesclou-se demasiadamente com as discussões em torno da política monetária. O desejo do Executivo de encontrar uma fonte para o financiamento do seu programa de Renda Cidadã sem furar o teto de gastos acirrou as expectativas do mercado e sinalizou fissuras no bloco político de sustentação do governo. (…)
POLÍTICA MONETÁRIA, JUROS E INFLAÇÃO
Os riscos relacionados à sustentabilidade das contas públicas se somaram a um leilão de títulos públicos menos concentrado em papéis de prazo mais curto e voltaram a deixar o mercado de juros bastante conturbado na primeira semana de outubro. A isso somaram-se uma alta dos juros futuros e um deságio das LFTs e no prêmio pago pelos papéis pré-fixados no leilão do Tesouro Nacional. (…)
DESIGUALDADE, MERCADO DE TRABALHO E POLÍTICAS SOCIAIS
O pagamento do auxílio emergencial, que chegou a mais de 65 milhões de brasileiros, levou o Brasil ao menor nível de pobreza da série histórica da PNAD Contínua. No entanto, com fim do benefício previsto para o final de 2020, o Brasil poderá ampliar em 16 milhões o total de pessoas consideradas pobres. (…)
SETORES (INDÚSTRIA, SERVIÇOS, COMÉRCIO E AGROPECUÁRIA)
Após atingir o menor nível no 2º trimestre de 2020, todos os setores apresentaram recuperação, mas ainda assim se mantêm em patamar deveras baixo para nossos níveis históricos. O setor de serviços foi o que apresentou as maiores dificuldades de reação. Ao todo, 49,1% das empresas nesse ramo têm incertezas sobre a realização do seu plano de investimentos. (…)
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